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Greve

Bom após um longo tempo sem escrever, resolvi voltar à ativa, postarei freqüentemente dentro do possível, logo que a vida de universitário está bem corrida.

Educação em primeiro lugar

Educação em primeiro lugar

Falando em vida universitária resolvi abordar o tema “greve”, situação em que muitos brasileiros estão vivenciando. Tudo começou quando foi posto ao ar o Projeto de Lei 549, do Executivo, que tramita no Congresso Nacional e propõe o congelamento dos salários dos servidores federais até 2019. Com essa brincadeira estima-se que mais de 50 universidades e institutos do Brasil inteiro estão com suas atividades paralisadas, prejudicando cerca de 550 mil estudantes.

Foi escrito um oficio a presidenta do Brasil:

 Exma. Sra.

DILMA ROUSSEF
DD. Presidenta da República Federativa do Brasil

Senhora Presidenta,

A FASUBRA-Sindical – Federação de Sindicato de Trabalhadores das Universidades Brasileiras encontra-se em Greve, desde 06 de junho de 2011, devido à impossibilidade da realização de processo negocial efetivo que possibilitasse a resolução de uma pauta de reivindicações, cuja origem remonta ao Termo de Compromisso firmado com o Governo no ano de 2007.

A FASUBRA-Sindical tem se esforçado, com apoio de vários setores, incluindo parlamentares, gestores e o próprio Ministro da Educação, na construção de uma Agenda de Negociação com o Governo que restabeleça o diálogo com o Ministério do Planejamento, visando entendimentos para superar o impasse da Greve e a retomada da normalidade dos trabalhos desenvolvidos por esta categoria no ambiente universitário.

Por decisão de Governo, a AGU impetrou ação questionando a legalidade da Greve. O STJ concedeu liminar, onde não julgou a Greve como ilegal, mas condicionou o seu exercício legítimo dentro do limite de 50% dos (as) trabalhadores(as). A FASUBRA respeita a decisão do STJ e, mesmo assim, o Ministério do Planejamento se recusa a receber a entidade.

Esta atitude contradiz a defesa do Governo brasileiro, expressa na posição política de ratificação da convenção 151 da OIT e na regulamentação da negociação coletiva no serviço público.

Infelizmente, após 82 dias de Greve, não tivemos confirmação de agenda, nem apresentação de proposições que oportunizassem ao conjunto da categoria uma avaliação da mesma, dialogando com a pauta originalmente protocolada junto ao Governo.

Nesta semana, num esforço coletivo, as Centrais Sindicais buscaram o Ministério do Planejamento e a Secretaria Geral da Presidência da República, visando o restabelecimento do diálogo com a FASUBRA e, mesmo com a posição expressa do Secretário Geral de que “não é política de governo não receber entidades em Greve,” o Ministério do Planejamento mantém sua posição de não receber a FASUBRA e nem apresentar proposição que possibilite a esta entidade dialogar com o conjunto da categoria.

Diante do exposto, apelamos a Vossa Excelência, dirigente maior do Estado Brasileiro, no sentido de orientar uma ação mediadora e o restabelecimento da negociação com a FASUBRA, com vistas à obtenção de resolutividade neste processo complexo que tem trazido prejuízos tanto aos (às) trabalhadores(as) quanto à sociedade em geral.
Saudações Sindicais

 LEIA DE SOUZA OLIVEIRA – Coordenação Geral

 ROLANDO RUBENS M. JÚNIOR – Coordenação Geral

 PAULO HENRIQUE R. DOS SANTOS – Coordenação Geral

Greve

Greve

Mas pelo visto nada foi resolvido, e os que mais sofrem com essa paralisação alem dos servidores federais, são os que compõem o futuro do Brasil, os alunos. Em algumas universidades por causa da greve tiveram seus refeitórios universitários juntamente com suas bibliotecas fechadas. Logo os alunos resolveram se manifestar pois não havia livros para resolução de seus trabalhos, muito menos um lugar para se alimentar. E digo isso com base na Universidade Federal do Espírito Santo, campus de Alegre. Onde a Rede Globo transmitiu uma noticia erroneamente dizendo que os alunos estavam realizando uma manifestação em apoio à greve. Quem e sã consciência gostaria de estudar nas férias ?

O que leva a presidenta Dilma Roussef a querer congelar o salário dos servidores na minha opinião os mais importantes do país?

O mais ridículo de tudo é que senadores e deputados tiveram um belo de um reajuste salarial, nada menos do que 61.8%, isso significa que agora recebem em torno de 26 mil reais, uma quantia assustadoramente alta. Mas isso não é nada comparado ao reajuste salarial da presidente da republica de 133.9%.

Agora o porque um político recebe uma quantia tão alta, não sei dizer. Mas tenho forte palpite que deve ser para comprar um carro importado ou manter as mansões que tem espalhadas pelo mundo.

Mas o salário de um professor federal não chega nem a três mil reais, sendo um absurdo. Se todos refletirem, o professor que dá origem aos deputados, senadores, presidente, juiz e todos os cargos que se dizem de “grande importância”.

O Brasil deveria parar de andar para trás, consertar os famosos erros do MEC que surgiram no Exame Nacional do Ensino Medio que teve gabaritos vazados, provas com erros.

Está na hora do nosso país levantar a cabeça e visar o futuro. Talvez isso não passa de uma armação para o Lula aparecer e corrigir todos os erros cometidos e acabar como o salvador da pátria.

Pedro Paixão

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